Um vazamento na plataforma P-31 da Petrobras (PETR3;PETR4), que opera na Bacia de Campos, provoca a paralisa??o da produ??o na unidade desde o início da manh? da ter?a-feira, 19. O sindicato local e a estatal divergem sobre as causas do episódio. A opera??o da plataforma segue suspensa até que o problema seja solucionado.
A Petrobras afirma, em nota, que houve um vazamento de água oleosa na casa de bombas da P-31, sem atingir o mar. “O sistema de detec??o automático do local foi acionado e o vazamento, controlado. A produ??o da unidade marítima foi interrompida, conforme previsto em situa??es desta natureza”, diz a companhia. Ainda segundo a estatal, n?o houve feridos nem danos materiais.
Na vers?o do Sindipetro-NF, que representa os petroleiros do Norte Fluminense, os alarmes foram acionados porque uma linha de gás que passa por dentro da casa de bombas está furada. Embora funcionários tenham drenado o trecho, houve vazamento de gás. Os petroleiros ainda reclamam que os sensores de gás da P-31 est?o ultrapassados, trazendo risco à seguran?a operacional.
Segundo o sindicato, o alarme de presen?a de gás já havia sido acionado na P-31 em 11 de janeiro, mas a Petrobras teria dado a mesma justificativa: de vazamento de água oleosa.
“O caso é considerado alarmante, já que o fato é similar ao ocorrido no ano passado no navio-plataforma FPSO Cidade de S?o Mateus”, diz o Sindipetro-NF em nota. No acidente, ocorrido em 11 de fevereiro de 2015, uma explos?o na casa de bombas matou nove pessoas e deixou outras 26 feridas.